BRASIL - Riachão
Droga: Um mal que tem prejudicado a humanidade
Fabiano Rodrigues do Diário de Riachão- Sabemos que as drogas, é um assunto que deve ser cotidianamente trabalhado e com políticas públicas sempre aprimoradas e atualizadas. A droga é o grande problema mundial e que atuar de maneira prioritária hoje significa o futuro da civilização. Se não for encarada com seriedade atualmente, amanhã não teremos nenhuma perspectiva.
Não há duvida que as drogas sejam as grandes causas de óbitos seja diretamente ou indiretamente. Ela está correlacionado com os maiores problemas existentes na atualidade como Saúde, Educação, Segurança, Assistência Social e etc.
- Quando falamos em violência não podemos deixar de destacar que as drogas são geradoras de violência, quer seja pelo trafico (questões econômicas); pelo uso indevidos ocasionando violência doméstica, acidentes, brigas, homicídeos por motivos torpes (Vicios). Não podemos deixar passar por despercebido que quase totalidade dos encarcerados são dependentes químicos e que,muitos delitos são cometidos sob uso de substância psicoativa.
- A grande questão é que, as drogas exercem um poder enorme, todos acabam sendo beneficiados com a venda das drogas. Então proibir a bebida, o tabaco certamente não é possível, porém, trabalhar no desenvolvimento emocional do jovem, numa educação que consiste na sua formação, na informação; na conscientização da sociedade sobre os riscos das drogas visando uma diminuição da demanda é perfeitamente possível.
- Um país somente conseguirá vencer as drogas quando perceber que o custo em relação ao beneficio da arrecadação da venda delas é muito alto. Sem necessidade de tomar medidas paradoxais, ou extremas, atuar diretamente com políticas públicas que visam diminuir o uso de drogas (licitas), restringindo-as com leis severas aqueles que comentem delitos como a venda de álcool e tabaco para menores; criar mecanismos de inibir propagandas através da mídia que incentive o uso determinando horários de veiculação de propaganda; aumento significativo de impostos entre outras medidas.
- Nos últimos meses temos assistido um intenso debate sobre a legalização de drogas no Brasil. A própria intensidade no qual este debate tem sido travado mostra que o assunto drogas produz um efeito no qual as pessoas sentem-se levadas a ter muitas certezas e a ficar de um lado ou de outro da legalização. Mostra também que o debate é profundamente ideológico e que após ouvirmos o lado favorável à legalização e o lado da proibição pura e simples, não ficamos nenhum pouco mais esclarecidos a respeito da melhor política a ser seguida. Quando somente um dos aspectos de uma política de drogas, ou seja o status legal de uma droga torna-se o assunto principal do debate é como se o rabo estivesse abanando o cachorroe não o contrário.
- Entretanto historicamente a sociedade não tem avaliado muito bem os riscos do uso de uma nova droga ou uma nova forma de uso de uma velha droga. Por exemplo, a partir do começo do século inovações tecnológicas fizeram a produção de cigarros ficar mais fácil, com a absorção da nicotina pelos novos cigarros muito mais eficaz do que a produção artezanal que ocorria anteriormente. Além disso o preço do cigarro caiu dramaticamente. Progressivamente houve um aumento no número de fumantes em todo o mundo e por muito anos os danos físicos associados ao cigarro não foram identificados. - - - Muitos governos chegavam mesmo a estimular o consumo do fumo, estimulados pelos ganhos com impostos. Levou-se mais de quarenta anos para os países desenvolvidos identificassem os males causados pelo fumo de uma forma definitiva e outros vinte anos para implementar políticas que pudessem começar a reverter a situação. Esta lentidão em reconhecer danos em algumas situações sociais faz com que mudanças no status de qualquer droga, e principalmente quando um aumento de consumo seja uma das possibilidades deva ser encarada com extremo cuidado.
Da redação/ Colunista Fabiano Rodrigues
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